Um ano de aventuras boas!

...E que preenchido que foi! Dizem que quando fazemos algo que nos dá prazer, o tempo voa, passa a correr! E foi isso mesmo que sentimos, neste ano que passou.

Há 1 ano e 4 meses, quando a Oficina de Artes foi convidada a colaborar com a Biblioteca Municipal do Barreiro, não fazíamos ideia de que esta experiência iria ser tão desafiante e enriquecedora, a todos os níveis.
A nossa única exigência enquanto Oficina, foi pedir que as atividades fossem para famílias e não só para as crianças. Ao invés de permanecerem no espaço de atividade enquanto observadores, os acompanhantes das crianças seriam chamados e participar ativamente ao longo da sessão.

E porquê para famílias? 
Porque acreditamos que este tipo de oficinas, além de proporcionar uma mudança na rotina familiar, que pensamos ser sempre bem vinda depois de uma semana de trabalho, ajudam a criar e reforçar laços, a (re)conhecer e, até, descobrir no outro características que até então não tínhamos prestado tanta atenção.

A criança pode ver o adulto num registo diferente, embrenhado em tarefas que normalmente não estaria e num espaço que também não é o habitual. 
Por sua vez o adulto pode observar a criança em tarefas que esta já realiza na escola ou jardim de infância, mas num contexto que também não é o do seu quotidiano, vendo-a como alguém com capacidades e competências para interagir autonomamente e em grupo, em pleno exercício das suas funções de ser social.

Todas as atividades por nós idealizadas e realizadas têm na sua génese os princípios que defendemos na Oficina de Artes: uma aprendizagem holística, através dos diferentes domínios artísticos.
Temos a convicção que atividades como “Ilustrar é contar!”, “Quem dança um conto...”, entre outras, primam pela diferença, porque agregam diferentes expressões artística (literatura, ilustração, dança, música) e foi isso que quisemos passar ao longo deste meses, nestas sessões de sábado.

E é tão reconfortante e entusiasmante ao mesmo tempo perceber, através das reações do público (do tão acolhedor e querido público!), da sua participação e empenho a cada sábado que passa, que saiem satisfeitos e descontraídos destas experiências, que julgamos sempre muito positivas.
E nós, de coração cheio, terminamos cada sessão com cada vez mais vontade de ir mais longe, de nos desafiarmos e fazermos cada vez melhor.
A fasquia já vai alta, é certo. Mas o sentimento é de que conseguimos atingir os nossos objetivos porque acreditamos no nosso trabalho e naquilo que sabemos fazer de melhor.

Em junho, fechamos mais uma temporada na biblioteca com chave de ouro e, em jeito de festa,  apresentamos na nossa última sessão as “Emoções coloridas”. 
Emoções que vão estar, certamente, à flor da pele, com muita energia e alegria em mais um sábado em família.

É oportuno dizer que toda a equipa da biblioteca tem sido fantástica e incansável. Mas queremos agradecer em especial à Maria João Santa Maria, por ter acreditado que valia a pena lançar-nos este desafio, (que se tornou numa colaboração frequente), e à Cláudia Geraldes, por ter dado continuidade ao caminho já traçado e ter sempre uma palavra de incentivo para nós.

Estamos gratas a todos.